{Crítica} Max Steel




Esse ano será um tanto nostálgico, pois lançarão filmes que muitos de nós tinhamos contato quando menores, como Pica Pau, Popeye, Power Rangers, Max Steel, obviamente, entre outros. Grande parte dos meninos, quando crianças, já teve um Max Steel ou pelo menos já teve algum contato com algum, mesmo se pela tv (as meninas também, mesmo que fosse pra pegar o boneco do irmão ou do amigo). Quando soube do lançamento, não pude deixar de conferir e me deparei com algo um tanto diferente, mas ainda sim interessante.

O enredo é sobre Max McGrath, um garoto de 16 anos, que viveu boa parte parte da sua vida mudando de casa com sua mãe, desde que seu pai morrera num acidente no local onde trabalhava, uma laboratório. O garoto nunca teve uma vida fixa, assim como sempre teve curiosidade sobre seu pai, quem ele era, o que fazia, do que gostava, pois sua mãe quase nunca entrava no assunto.

Depois de se mudar 8 vezes, Max e sua mãe vão parar em Copper Canyon, cidade em que seu pai sofreu o acidente. Nessa cidade, a casa possui coisas de seu pai, há antigos amigos, assim como também o laboratório em que seu pai trabalhava, que não estava mais em funcionamento. Além de trazer o passado do pai um tanto à tona, Max começa a produzir energia através do seu corpo, deixando-o confuso.

Como se liberar energia táquion do corpo não fosse o bastante, o garoto também encontra uma forma de vida alienígina, com a qual se une em busca de respostas, descobrindo segredos inimagináveis, que envolvem seu pai e os poderes que o garoto descobre que possui.

Voltado para o público jovem, Max Steel segue o mesmo estilo da última série animada, em que o adolescente se junta com o alienígina, formando o herói Max Steel, do canal Disney XD, diferente da antiga e original, em que o herói praticava esportes radicais e se tornou um agente secreto, o que confesso que era um pouco mais interessante. Essa mudança, para quem tinha contato com o personagem antes, pode não agradar muito, resultando em algo um tanto banal.

Lançado primeiramente nos Estados Unidos, em Outubro de 2016, o filme não gerou resultados positivos, muito pelo contrário, pois desagradou a crítica e teve péssimos números de bilheteria. Acredito que tal resultado se deu pela nossa premissa do herói, assim como a banalidade que o filme possui, parecendo, assim como foi dito pela crítica, um piloto rejeitado de uma série de tv. O longa, que deveria ser o primeiro filme de uma franquia, tem poucas chandes de ganhar um continuação depois disso.

As atuações, por mais que o filme não tenha nada de diferente, ainda convencem, fazendo jus à trama proposta. As cenas de ação, que não são muitas, poderiam ser melhores e, acredito que o desenvolvimento é muito rápido, principalmente se tratando de um prmeiro filme de uma planejada franquia. Acaba sendo um tanto esquisito, porém, ainda consegue entreter de alguma forma.

Sendo uma espécie de filme de ficcção científica misturado com ação, Max Steel segue o padrão de filmes de super herói, em que há a descoberta do poder, os testes, e a busca pelo controle, com o intuito de preencher os espaços em branco na vida do protagonista, porém permence no mesmo, tornando-se até previsível. Dá para se divertir, sem deixar aquele sentimento de perda de tempo, mas não passa muito disso, mas pode agradar a garotada.



Título: Max Steel
Elenco: Ben Winchell, Maria Bello, Andy Garcia, Josh  Brener, Ana Villafañe
Direção: Stewart Hendler
Gênero: Ação, Ficcção Científica
Duração: 117 min.
Classificação: 10 anos
Avaliação: 


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