{Resenha} A Caçadora de Bruxos



Título: A Caçadora de Bruxos (A Caçadora de Bruxos #1)
Autor: Virginia Boecker
Editora: Galera
Tradução: Alves Calado
ISBN: 9788501073006
Número de Páginas: 308
Ano: 2016
Classificação: 

No mesmo estilo de Guerra dos Tronos, “A Caçadora de Bruxos” reconstrói uma Inglaterra medieval mítica, com magia e muita intriga política Na Ânglia do século XVI, a prática da magia é ilegal e infratores são queimados nas fogueiras. Elizabeth Grey é uma das melhores caçadoras de bruxos do rei: ela localiza e captura Reformistas, rebeldes suspeitos de praticar feitiçaria para que sejam julgados e executados, conforme manda a lei. Até que, inexplicavelmente, ela é incriminada e acaba presa sob a acusação de praticar a arte que se dedicou a erradicar. A salvação, no entanto, acaba vindo na forma de seu maior inimigo: Nicholas Perevil, o mago mais poderoso e procurado de Ânglia. À medida que Elizabeth se associa aos Reformistas, suas crenças sobre a legitimidade da proibição da magia são profundamente abaladas. Ela se vê em meio a uma contenda política de proporções épicas e percebe que seus antigos aliados agora são seus inimigos mortais. Será que Elizabeth está pronta para decidir de qual lado está sua lealdade, afinal de contas?

A Caçadora de Bruxos conta história de Elizabeth Grey, uma garota que, após perder seus pais para uma peste, vai trabalhar no castelo do rei em troca de um lugar para ficar. O reino de Ânglia vive sob inquisição de Blackwell e Caleb é o melhor caçador de bruxos, porém Elizabeth acaba por se tornar a segunda melhor após passar por um treinamento que, particularmente, achei bem pesado.

Um dia Elizabeth bebe além do que deveria, ficando bêbada e acaba sendo pega com algumas ervas proibidas e acusada de traição por cometer feitiçaria. Acometida por uma febre, ela espera que seu companheiro de caçada venha ao seu resgate, mas, enquanto isso, ela conhece Nicholas Perevil, o mago mais procurado no reino e líder dos Rerformistas. Ele propõe uma troca: conceder liberdade a Elizabeth se ela trabalhar do lado dele. Ao trabalhar ao lado que ela julga ser "errado", suas crenças vão sendo testadas e ela começa a perceber que talvez o lado dos caçadores não seja o lado certo.

A escrita da Virgínia Boecker é simples e fluída, mas eu encontrei dificuldade em começar a história. Esse é um livro que comecei a ler umas cinco vezes até finalmente pegar o ritmo, porém, quando aconteceu, a imersão no enredo foi maior, principalmente nas cenas de ação, que mostram o queão perigosos e poderosos podem ser os praticamentes de magia desse enredo. 

É um livro que peca por ser mais do mesmo. Apesar de você ficar ansioso em alguns momentos para saber o que vai acontecer, em outros momentos os clichês aparecem, como por exemplo um triângulo amoroso, uma protagonista que descobre que estava do lado errado, que pode mudar o mundo e etc. Elizabeth, infelizmente, por conta do clichê, acaba sendo uma personagem não muito marcante.

A história é narrada em primeira pessoa e é apresentada uma Elizabeth aparentemente confusa e frágil, mas que depois isso muda e temos uma protagonista forte, porém egoísta ao achar que pode fazer tudo sozinha e não precisar da ajuda de ninguém. Os outros personagens também não são muito melhores, ainda que um pouco mais diferentes.

O final do livro deixa um gancho para a continuação que eu com certeza lerei. É um final em que a necessidade de uma continuação é totalmente necessária no começo, terminando com um grande suspense. 

Apesar de pecar em alguns momentos, A Caçadora de Bruxos é um livro legal e eu recomendo a leitura, principalmente para passar o tempo. Pode ser que ele agrade alguns e desagrade outros, mas em geral é uma boa leitura, porém não crie muitas expectativas.

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