Olá pessoal, essa é minha estreia aqui no blog do Lu e espero que gostem de mim tanto quanto eu gosto do que eu faço, escolhi para começar com o pé esquerdo o filme Fight Club, espero que apreciem e comentem bastante, let's go.
Bom, o filme como alguns sabem é uma adaptação do célebre livro do Chuck Palahniuk e foi adaptado para as telinhas por ninguém mais ninguém menos que David Fincher e o elenco nem comento né pessoal pois já devem saber.
A trama começa com a vida cotidiana do Jack que trabalha como investigador de seguros e tem uma vida toda baseada em rotinas no seu cotidiano, fazendo com que em um certo momento ele canse dessa vida medíocre e monótona pela a qual levava.
Como se já isso não bastasse ele enfrenta uma crise enorme de insônia que o faz refletir mais e mais o quanto sua vida estava sendo uma merda especificamente, fazendo com que ele encontre uma cura inusitada em grupos de auto- ajuda, que pelo o qual não tinha nada haver com os problemas e distúrbios que ele apresentava e passou a apresentar. Mas foi em um desses grupos de apoio que ele encontrou uma jovem chama Marla, mais excêntrica quanto ele podia imaginar, e a convivência com ela se tornou algo prazeroso e ao mesmo tempo aterrorizante, que ele costumava fazer todos os dias.
No entanto foi em uma de suas viagens ao trabalho que ele conheceu Tyler Durden ou foi nesse momento que ele conheceu a si mesmo, necessariamente. Com seu ar cheio de mistérios e dúvidas ele apresenta ao Jack uma nova maneira de viver e olhar de outro ângulo sua própria existência, fazendo ou melhor instigando ele a colocar fogo até em seu próprio apartamento e frequentar clubes para descontrair e instigar seus piores instintos ou melhores se caso preferir.
Mas o que ele não acabou prevendo é que nessas presenças contínuas em tais clubes em que frequentava em que confrontos corporais o instigam e o fascinam ele não acabou vendo o que estava realmente visível para se enxergar, a paixão assídua por Marla, o sumiço inesperado e pertinente de Tyler seria uma dessas situações pelas quais ele não viu, isso necessariamente o fez dar valor para o que realmente importa em sua vida, ver que acasos nem sempre existem e que não precisamos de materialismo para sermos felizes.
Bom, esse filme pessoal é um filme muito conceituado mas muito polêmico também, fazendo com que muitos odeiam e muitos adorem também, mas em minha opinião particularmente me atraiu muito em questão a essa adaptação, a forma como o Fincher conseguiu colocar nas telas exatamente tudo aquilo que o Palahniuk escreveu, é um adaptação que não deixa a duvidar, é uma adaptação que faz jus ao filme tanto quanto pelo elenco tanto quanto pela maestria de todos em sua competência de que eles atuando fazerem o filme tão excepcional quanto realmente é.
É um dos filmes pelo os quais eu recomendo até para a minha vó, pois em cada comentário de cada indivíduo que assistiu minha sede de descobrir cada opinião de cada um e seu respectivos conceitos aumenta em diversas proporções.
Esse filme nos faz refletir sobre como o final não é algo conclusivo que já se enxerga desde o princípio, precisamos entender ou melhor compreender o trajeto para que no final possamos acompanhar ou tentar pelo menos o raciocínio do Chuck ao criar uma obra prima como essa. É um filme que instiga, inspira, faz você querer socar uma vovózinha na rua ( metaforicamente é claro), mas acima de tudo é um filme de auto - reflexão, como se nos colocássemos no lugar do Jack em sua vida rotineira e diante disso quiséssemos e tentássemos concretizar nossos objetivos graças a essa coragem de querer conhecer o novo e abandonar o que tínhamos sem pensar nas consequências, porque nem tudo que temos é realmente aquilo que precisamos.
PS: O nome do Jack nunca é citado no filme deixando o papel do Norton apenas como se ele fosse o narrador hehe.
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