{Resenha} Alice no País das Maravilhas




Título: Alice no País das Maravilhas
Autor: Lewis Carroll
Editora: Ática
ISBN: 8508062184
Número de Páginas: 136
Ano: 2002
Skoob | Onde comprar?

Alice era uma garota curiosa e imaginativa, comum como qualquer outra, até ser subitamente transportada para um lugar que era tudo menos comum. Após entrar na toca de um coelho, a pequena Alice se vê em um mundo mágico, comandado por uma rainha neurótica e habitado por seres fantásticos, como uma lagarta falante, um filhote de cachorro do tamanho de uma casa e um gato que aparece e desaparece em um piscar de olhos. Será que esse mundo é mesmo real? E, se for, como Alice fará para voltar para casa?


Depois de levar um tempo pensando em qual seria o livro infantil que eu escolheria para o desafio, acabei optando por um clássico que eu já havia lido, mas acho que nunca li da mesma maneira que li nessa maratona.

A história quase todo mundo já conhece: Alice está com sua irmã no parque e, de repente, vê um coelho correndo com um relógio na mão e, curiosa, decide segui-lo. Quando entra num buraco, a menina cai, cai, cai... até chegar ao País das Maravilhas, onde acontecem várias coisas, desde um chá com um chapeleiro maluco e uma lebre, até um jogo de croquet com a Rainha.

Na primeira vez que li, quando criança, não fazia a menor ideia dos trocadilhos e referências citadas por Lewis Carroll nesse maravilhoso clássico da literatura, somente agora, quando reli, que percebi as várias brincadeiras que, com a ajuda da tradutora, se tornaram evidentes.

Essa edição da Editora Ática, em especial, é muito diferente das demais, tanto nas ilustrações quanto na própria tradução. Ambas foram direcionadas para o leitor brasileiro. Não estou querendo dizer que está em português, mas sim que tanto os poemas presentes no enredo quanto as referências foram substituídos por equivalentes da cultura brasileira, pois, como devem saber a obra é de origem inglesa, o que acaba dificultando o entendimento brincadeira que Carroll faz, por isso Ana Maria Machado optou pela substituição. 

As ilustrações, de primeira vista, são bem estranhas, levando em consideração as outras demais que vemos por aí, pois os traços são inspirados nos desenhos dos cordéis, típicos da cultura brasileira (bem curioso), e não uma garotinha loira com o rosto delicado num mundo cheio de cores.

Enfim, a história é a mesma: o mesmo nonsense divertido de Lewis Carroll sobre uma garotinha curiosa num lugar estranho e bem diferente, só que traduzido e adaptado para brasileiros.

Vale a pena dar uma conferida.
Avaliação: 4.0 de 5.0

0 comentários :

Postar um comentário